Os apoios destinam-se a fracções autónomas (excluindo habitação social) em centros históricos, zonas ribeirinhas ou zonas industriais abandonadas incluídas nos Planos de Acção de Reabilitação Urbana (PARU) ou em outros territórios dos Planos de Acção Integrada para Comunidades Desfavorecidas (PAICD).

Além destes €40 milhões do POSEUR para a eficiência energética, os programas regionais do Portugal 2020 vão alocar mais €207,6 milhões para reabilitação integral de edifícios de habitação, equipamentos de uso público, comércio e serviços. Um empréstimo de €140 milhões do Banco Europeu de Investimento também deverá chegar até ao final de 2016.

O objetivo do IFRRU 2020 é apoiar em €2 mil milhões a reabilitação e revitalização urbanas através de produtos financeiros a disponibilizar pela banca como linhas de crédito e prestação de garantias que, ao contrário dos subsídios a fundo perdido, permitem multiplicar o impacto dos apoios europeus disponíveis.

Convém ter em atenção o orçamento da obra, já que o apoio a conceder ao projeto terá em conta os custos-padrão máximos por solução energética, a fixar pela Direcção-Geral de Energia e Geologia.

Para aceder aos fundos europeus é preciso apresentar uma auditoria energética que demonstre a adequação do investimento e evidencie a melhoria do desempenho energético em pelo menos dois níveis face à situação actual.